Prepare-se para a nostalgia bater forte: os discos e cartuchinhos que marcaram gerações estão sendo engolidos pelo tsunami digital. Mas será que a experiência de jogo se resume a apertar “instalar” e pronto?
Você lembra da última vez que comprou um jogo em mídia física? Não? Pois é… talvez nem a Sony lembre.
Nos bons tempos de PlayStation 4, a Sony até zoava a Microsoft com um vídeo lendário de 21 segundos ensinando como emprestar um jogo físico: “Basta entregar o disco pro seu amigo”. Prático, direto, debochado. Um tapa de luva na estratégia maluca de DRM da Microsoft. Mas hoje… quem está realmente defendendo a mídia física?
A real é que, em pleno 2025, o disco já virou quase um item de colecionador. Dados da Circana mostram que as vendas físicas caíram pela metade desde 2021 — e o buraco só aumenta. A indústria, meus queridos, está em queda livre rumo ao digital.
📉 Fatos duros: os discos estão minguando
Consoles 100% digitais já são realidade. O Xbox Series S nasceu sem entrada para disco. O novo PS5 Pro vem sem leitor — e se quiser, você compra o drive à parte, como um acessório vintage. Só que vintage mesmo é quem ainda acredita que disco vai segurar esse rojão.
Aliás, se você comprou Avowed em mídia física… surpresa! Veio só com um código dentro da caixa. Uma versão glorificada de um bilhete com “baixe aqui o jogo”.
E antes que alguém grite “Nintendo salva!”, a Big N pode até manter o slot de cartucho no Switch 2, mas já anunciou o sistema de “cartão virtual”. Ou seja, até eles estão flertando com o full digital, mas com aquele jeitinho nintendista e familiar, claro.
💾 Conexão é o novo padrão
Hoje, mais de 99% dos consoles estão online. A comodidade venceu. Sem troca de disco, sem embalagem pra guardar, sem sair de casa — é só clicar e jogar. E sejamos honestos: todo mundo já se rendeu a isso em algum nível. Quem aí não tem uma biblioteca digital gigante que comprou nas promoções da PS Store ou Steam?
Mas com isso, a gente também perde uma parte da mágica. Aquele cheirinho de caixa nova, o manual (quando ainda vinha), a estante com lombadas bonitas… tudo isso vai ficando para trás. E se o console pifar? Boa sorte com a nuvem, guerreiro.
🕹️ Físico ainda resiste… mas por quanto tempo?
O analista Joost van Dreunen faz uma comparação interessante: jogos físicos estão virando os vinis dos videogames. Um nicho nostálgico, cultuado por entusiastas, mas que não dita mais as regras do mercado.
A diferença? Vinil ainda toca sem precisar baixar firmware. Já seu cartucho de Mario Odyssey só roda se o console (e os servidores) deixarem.
E enquanto os jogos físicos evaporam, os acessórios explodem: controles personalizados, headsets, cadeiras gamer, amiibos e até parque temático. O físico não morreu — só mudou de categoria.
🤔 Então, acabou mesmo?
Não exatamente. Mas o rumo é claro. As gigantes estão indo all-in no digital. A mídia física deve sobreviver por mais uma ou duas gerações, empurrada por colecionadores, mercados de nicho, ou aquele gamer raiz que ainda desconfia da nuvem.
E se a Sony resolver refazer aquele comercial icônico sobre como emprestar um jogo… vai ter que ser um tutorial de 15 minutos ensinando como transferir licença, logar no perfil da vó, usar autenticação em dois fatores, e torcer pro servidor da PSN não cair.
📢 Agora queremos saber de você!
Você ainda compra jogos físicos? Tem medo do fim dos discos? Ou já se entregou de vez ao conforto digital? Comenta aí, compartilha com a cambada e bora discutir essa treta gamer!
Ah, e se quiser relembrar aquele comercial lendário da Sony zoando a Microsoft… dá uma olhadinha neste video aqui. É ouro puro da era pré-Game Pass. 😎