Esse jogo traz uma mistura insana de mecânicas de outros shooters, mas sua grande sacada são as Shard Cards – modificadores que mudam as regras a cada rodada. Será que esse FPS competitivo da NetEase vai virar o novo queridinho dos players ou será mais um que some no hype?
E aí, cambada nerd!
Se você já jogou um FPS competitivo e sentiu que todos eles parecem meio iguais, Fragpunk chega como uma resposta criativa para essa questão! Desenvolvido pelo Bad Guitar Studio e publicado pela NetEase, esse novo shooter mistura elementos de grandes franquias como Call of Duty, CS:GO, Valorant e Overwatch, mas adiciona um tempero especial: as Shard Cards, cartas que alteram as regras de cada rodada, trazendo caos e imprevisibilidade para a partida.
Entre Multiversos e Modificadores
A premissa do jogo gira em torno do Glunite, um elemento misterioso que quebrou o Shardverse e concedeu habilidades especiais aos Lancers, mercenários vindos de diferentes realidades. Isso serve como pano de fundo para uma jogabilidade que mistura bomb defusal ao estilo Search and Destroy, tiroteios frenéticos e um arsenal de habilidades poderosas.
O que torna Fragpunk tão interessante é a forma como ele abraça sua própria identidade caótica. Durante cada rodada, jogadores recebem Shard Cards, que podem mudar completamente o rumo do combate. Imagine seu time ganhando vida extra, o mapa virando um escorregador de gelo ou um dos bomb sites desaparecendo. As combinações são muitas, e isso adiciona uma camada de estratégia inesperada ao gameplay.
Uma Mistura Explosiva
A inspiração em diversos shooters consagrados é evidente. O modo de jogo principal remete ao Counter-Strike, os heróis e suas habilidades lembram Valorant e Overwatch, enquanto o sistema de economia e escolha de armas traz um toque de CS:GO. O jogo também adiciona mecânicas de movimentação como as launch pads de battle royales. Mas a verdadeira novidade está na maneira como tudo isso se entrelaça de forma dinâmica e imprevisível.
O diretor criativo do jogo, Xin Chang, afirma que a intenção é justamente essa: criar um shooter competitivo onde a variável principal é a mudança. “Nosso diferencial é a imprevisibilidade. Em shooters tradicionais, os jogadores costumam buscar equilíbrio e padrões fixos. Em Fragpunk, queremos que os jogadores se adaptem a cada novo desafio a cada rodada.”
O Desafio do Equilíbrio
Uma das grandes preocupações para um jogo como Fragpunk é manter um balanço justo entre caos e competitividade. Xin Chang reconhece que algumas habilidades são muito fortes e que ajustes serão necessários, principalmente para evitar que certas cartas sejam escolhas óbvias. “Nosso caos vem das cartas, mas ele precisa ser controlado. Se tudo for apenas sorte, ninguém se sentirá no controle da própria vitória. O desafio é manter o jogo divertido, sem que vire um carnaval de explosões sem sentido.”
Outro ponto que está sendo ajustado é a movimentação. O jogo busca um meio-termo entre a fluidez de Apex Legends e a tática mais cadenciada de CS:GO, garantindo que a mobilidade seja uma ferramenta estratégica, e não um elemento opressor.
Um Lado Positivo no Meio do Caos da NetEase?
O lançamento de Fragpunk acontece em um momento delicado para a NetEase. Recentemente, a empresa demitiu desenvolvedores de Marvel Rivals, um shooter competitivo que prometia muito, mas que acabou passando por turbulências internas. Com esse histórico recente, a grande questão é: a NetEase dará suporte contínuo ao Fragpunk, ou ele poderá sofrer o mesmo destino?
Pelo menos, os sinais iniciais são promissores. O jogo terá mais de uma dezena de personagens jogáveis, um vasto arsenal e mais de 100 Shard Cards já no lançamento. Além disso, seu modelo free-to-play trará passes de batalha sem prazo de validade e matchmaking baseado em habilidade apenas nos modos ranqueados, permitindo partidas mais equilibradas.
Quando e Onde Jogar?
Fragpunk chega no dia 6 de março para PlayStation, Xbox e PC via Steam e Epic Games Store. Além disso, o Bad Guitar Studio está estudando uma possível versão para um futuro Nintendo Switch 2.
Agora, fica a pergunta: com essa proposta caótica e cheia de possibilidades, Fragpunk conseguirá se destacar no meio de tantos shooters competitivos ou cairá na mesma armadilha que outros jogos da NetEase? Mas isso, apenas o tempo (e as Shard Cards) dirão!