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Nintendo quer te cobrar até pelo tutorial do console. E o pior é que tem gente achando normal.

O novo Switch 2 chega com preço salgado, jogos custando quase um rim e até o tour virtual da própria máquina virou produto pago. A Nintendo cruzou a linha da vergonha – e parece que alguns fãs estão levando na boa demais.

Tem certas coisas na vida que a gente aceita com um suspiro, tipo DLC de cavalo em jogo medieval ou remake de remake. Mas cobrar por um TUTORIAL? Aí, Nintendo, você foi longe demais.

O tal do “Welcome Tour” do Switch 2, anunciado com pompa e circunstância como se fosse o novo Zelda, nada mais é do que uma visita guiada pelas funcionalidades do console. “Explore os recursos do Switch 2!” — como se o próprio manual do aparelho não existisse, ou como se isso não fosse o MÍNIMO esperado num produto que custa 450 dólares.

Você compra o console, paga uma pequena fortuna nos jogos (olá, Mario Kart World a 80 dólares!), e agora… vai ter que pagar pra ser apresentado ao produto? Seria cômico se não fosse trágico.

A Nintendo virou coach?

O vídeo apresentado durante o Direct mostrou um avatarzinho minúsculo explorando um Switch gigante, como se estivéssemos jogando uma demo feita por estagiários entediados na hora do almoço. Tem mini-jogos? Tem. Speed Golf, Maracas Physics e Dodge the Spiked Balls. Ah sim, os clássicos modos de jogo que definem a nova geração.

Enquanto a Sony entregou o simpático Astro’s Playroom DE GRAÇA no PS5, um jogo fofo, divertido e que realmente mostra as capacidades do DualSense, a Nintendo resolveu cobrar cerca de 7 dólares por algo que deveria estar incluso no sistema. E o pior: com aquele jeitinho “Nintendo de ser”, ela até tenta transformar o absurdo em charme. “Olha que legal, você vai pagar por um tour institucional interativo!”

E a culpa é nossa?

Sim. Porque a Nintendo sabe que a gente compra. Sabe que vamos pagar 70, 80, 90 dólares em jogos sem nem pestanejar. E agora testa o próximo limite: será que conseguimos fazer eles PAGAREM pra aprender a usar o que já compraram? E a resposta, infelizmente, é sim.

Estamos numa era em que o consumidor virou o produto e o fã virou sócio sem direito a voto. A Nintendo não está apenas vendendo consoles, está vendendo um ecossistema fechado, caro e cada vez mais exclusivo — não no bom sentido, mas no de EXCLUSÃO mesmo.

Welcome Tour: a cereja do bolo indigesto

O Welcome Tour não é só um jogo pago que deveria ser gratuito. Ele é o símbolo máximo da nova Nintendo: uma empresa que sabe o poder emocional que tem sobre sua base de fãs e não tem medo de abusar disso. Tudo com um sorrisinho no rosto e trilha sonora feliz de fundo.

Quer pagar para ser doutrinado? A Nintendo te dá essa oportunidade.

Mas talvez seja hora da comunidade gamer repensar o que estamos aceitando como normal. Afinal, pagar caro por inovação, ok. Mas pagar caro por um panfleto interativo? Aí é sacanagem.

Fica aqui nosso desabafo, nossa indignação e nosso convite: vamos conversar. A que ponto chegamos? E até onde vamos deixar chegar?

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Nintendo quer te cobrar até pelo tutorial do console. E o pior é que tem gente achando normal. – Bem-vindo ao Coroa Nerdy, onde o GG é garantido!