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Street Fighter 2: O Documentário Que Reacende a Febre dos Anos 90 (e um Pouco da Nossa História)

Fenômeno cultural global, Street Fighter 2 fez história antes mesmo da internet existir. Descubra como um único jogo conseguiu marcar uma geração inteira, se tornou febre mundial e ainda rende documentários, memórias e aquela nostalgia gostosa de gastar fichas (e fazer amizades!) nos saudosos anos 90.

Fala, cambada do Coroa Nerdy! Se você é da geração que juntava moedinhas pra garantir fichas no fliperama, especialmente pra jogar Street Fighter 2, se ajeita aí. Tem novidade na área: o documentário Here Comes a New Challenger chegou pra analisar o impacto cultural desse clássico das lutas — e é uma baita oportunidade de relembrar como foi viver, e sobreviver, à febre mundial que esse jogo causou nos anos 90. E olha que a gente sabe bem: no Brasil, então, foi praticamente uma religião gamer.

“Hadouken!” em Qualquer Lugar, Até no Interior do Espírito Santo

Quer prova de que essa paixão não tinha fronteiras? O avô de um camarada nosso (eu!) era dono de um fliperama em Cachoeiro de Itapemirim, interior do Espírito Santo. Sem internet, sem rede social, sem nada que facilitasse a difusão, Street Fighter 2 chegava a cada boteco, lan house e, claro, fliperama da cidade. Até quem não era gamer de carteirinha se rendia à curiosidade de ver Ryu e Ken soltando hadouken. Acredite, era um feito tremendo pra época, porque muitos de nós nem sonhávamos em ter console em casa — então, o encontro pra jogar era sagrado, fosse no fim de semana ou na saída da escola.

Cada moedinha contava. Aqueles centavos que poderiam virar balas ou chicletes se transformavam em fichas pra entrar na fila (nada de matchmaking online!) e tentar derrotar o oponente da vez. E convenhamos: derrotar um rival olhando olho no olho tem um gosto especial — se perdesse, era sair de fininho e esperar a próxima ficha. Tudo era muito mais tenso (e divertido) do que sentar no sofá e apertar “Start”.

O Documentário: “Here Comes a New Challenger”

Avancemos algumas décadas. Agora temos fibra óptica, streaming e redes sociais, mas o fascínio por Street Fighter 2 persiste. O doc Here Comes a New Challenger, que está disponível de graça no Tubi, faz um apanhado geral sobre o fenômeno que foi — e ainda é — esse game. Dirigido por Oliver Harper, ele traz entrevistas com ex-funcionários da Capcom, como Yoshiki Okamoto (envolvido na criação) e Yoko Shimomura (compositora sensacional), além de gente que expandiu o universo do jogo para outras mídias, tipo Steven E. de Souza (diretor do filme live-action de 1994) e Mick McGinty (responsável pela icônica arte ocidental do jogo).

Segundo o diretor, a ideia era fazer algo que não focasse só na cena competitiva (que também é incrível, mas nem todo mundo faz parte), e sim na experiência de jogar SF2 em casa, no SNES ou Mega Drive — ou no caso brasileiro, no fliper do bairro — além de mostrar como esse título virou um fenômeno pop: revistas especializadas, filmes, músicas, desenhos. Street Fighter 2 estava em todos os lugares.

Anos 90: Febre Sem Internet? Pois É…

Hoje em dia, se um jogo é bom (ou polêmico), viraliza em segundos. Mas lá atrás, com zero acesso à internet de massa, era o boca a boca que mandava. E foi assim que Street Fighter 2 se alastrou feito fogo em palha seca — aqui no Brasil, no Japão ou nos EUA. E não era só pra “gamers hardcores”. Todo mundo queria testar um Hadouken ou um Sonic Boom. A coisa se espalhou tão rápido que até mesmo em cidades pequenas, como Cachoeiro de Itapemirim, parecia que todo mundo sabia quem era o Ryu, o Guile e a Chun-Li.

Reflexão rápida: sem redes sociais, as novidades chegavam via revistas de videogame (Ação Games, SuperGame, GamePower, etc.) ou através do amigo do primo que morava na capital. Era um tempo de exploração e surpresa, no qual a gente punha as mãos num jogo e ficava de queixo caído sem nenhum “spoiler” de internet.

A Versão Ocidental e as “Gambiarras” Brasileiras

Uma curiosidade legal mostrada no documentário é a participação de Mick McGinty, o cara que fez a arte de capa ocidental do Street Fighter 2. Se você já estranhou as artes dos personagens nas embalagens (tipo o Blanka verde parecendo um Hulk peludo), pode botar parte da “culpa” nesse choque cultural. Mas a gente agradece a nostalgia que isso tudo traz.

Enquanto isso, aqui no Brasil, não faltavam histórias de adaptadores, cartuchos importados, gabinetes de fliperama não-oficiais (às vezes até genéricos) e todo tipo de “jeitinho” pra driblar a falta de distribuição oficial. Querendo ou não, isso também moldou a nossa experiência: uma mistura de “faça você mesmo” com paixão incondicional por jogar, nem que fosse no controle mais vagabundo da lojinha do bairro.

Como o Passado Dialoga com o Presente

Ver esse documentário hoje em dia, quando podemos jogar Street Fighter 2 em qualquer emulador ou nas coletâneas oficiais da Capcom, faz a gente pensar em como a indústria evoluiu (e como a comunicação também). Agora, discussões sobre balanceamento, DLCs e versões novas pipocam no Twitter em tempo real, e todo mundo tem acesso quase imediato às novidades.

Na época do auge de SF2, as atualizações vinham em forma de novos cartuchos (“Street Fighter 2 Turbo”, “Super Street Fighter 2”) e a gente juntava a galera pra descobrir o que tinha mudado na jogabilidade. Hoje, qualquer patch se baixa em segundos. Será que essa facilidade tira um pouco daquele senso de conquista de antigamente? Talvez. Mas, ao mesmo tempo, abre portas pra eventos online, cenas competitivas gigantes e um loop de melhorias constante.

Perguntinha Final: Já Viu o Doc?

O doc Here Comes a New Challenger serve como um portal que transporta a gente de volta pros anos 90, mas também como um lembrete de por que Street Fighter 2 continua sendo uma lenda viva. Se você nunca jogou, vale conhecer as raízes do gênero de luta. Se você é veterano, prepare-se pra uma bela viagem nostálgica.

Então, conta pra gente: você lembra dos fliperamas da sua cidade? Ou das locadoras que ofereciam meia hora de jogatina em troca de algumas moedinhas? Ficou curioso pra ver o doc e relembrar a época em que “Hadouken” era a palavra mais falada no intervalo da escola? Manda nos comentários sua história de Street Fighter 2 — todo mundo aqui no Coroa Nerdy adora esse tipo de lembrança.

Porque, no fim das contas, seja no interior do ES ou na metrópole de São Paulo, a magia de ver um lutador soltar um golpe de fogo na tela uniu uma geração inteira — e isso faz parte de quem a gente é até hoje. Go for it!

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